5 Empresas do Shark Tank Brasil que Não Deram Certo

Ao longo das oito temporadas do Shark Tank Brasil, diversos empreendedores receberam o apoio financeiro e a expertise dos investidores – os chamados "tubarões" – para alavancar seus negócios. No entanto, nem todas as empresas que garantiram investimentos durante o programa prosperaram. Neste artigo, vamos destacar cinco empresas que, mesmo após o show, enfrentaram desafios e acabaram fechando as portas.

1. Quick Summer

A Quick Summer foi uma das primeiras empresas a receber investimento no programa. Fundada por Eliane e Gabriel Hamot, a proposta era um aplicador de protetor solar que evitava o contato direto com as mãos, uma ideia simples, mas com uma promessa de praticidade. Embora a apresentação não tenha impressionado todos os tubarões, João Apolinário viu potencial no design da embalagem e ofereceu R$ 300.000 por 50% da empresa. No entanto, após o programa, não se sabe se o acordo foi concretizado. Com o passar do tempo, a empresa desapareceu do mercado. O último post em suas redes sociais foi em 2018, e o site já não existe mais.

2. Autenticco


A Autenticco, fundada por Thaíse Carminate, propunha facilitar o aluguel de imóveis de curto prazo, cuidando de tudo, desde a reserva até a limpeza dos apartamentos. Embora tenha atraído o interesse dos tubarões, que fizeram uma oferta conjunta de R$ 500.000 por 15% da empresa, a Autêntico também não conseguiu sobreviver. A empresa não resistiu aos desafios, especialmente com a chegada da pandemia de COVID-19, que afetou drasticamente o setor de turismo. O site foi desativado, e a última postagem no Instagram foi em 2019.

3. Urbam

A Urbam oferecia mochilas antifurto com um design que escondia o zíper na parte de trás, dificultando o acesso de ladrões em locais lotados. Fernanda Luz e Herbert Pereira impressionaram os tubarões com a ideia, e João Apolinário ofereceu os R$ 40.000 solicitados em troca de 50% do negócio. No entanto, dois anos depois, a empresa entrou em uma queima de estoque para liquidar seus produtos, e nunca mais retomou as atividades. A Urbam encerrou suas operações, e não se sabe ao certo o que aconteceu com o acordo firmado no programa.

4. Pet Bamboo

A Pet Bamboo, uma empresa de produtos sustentáveis para animais de estimação, parecia ser uma grande promessa, especialmente com o mercado pet em expansão. Fundada por Petra Chi, a empresa faturou R$ 350.000 no seu primeiro ano, atraindo o interesse de José Carlos Semenzato, que ofereceu R$ 500.000 por 45% da empresa. No entanto, a Pet Bamboo não conseguiu superar os desafios operacionais e as consequências da pandemia. Em 2021, a empresa anunciou em suas redes sociais o encerramento das atividades, apesar de ter construído uma boa base de clientes.

5. Eletropay

A Eletropay, uma solução de pagamento em criptomoedas, atraiu Camila Farani, que fez uma oferta de R$ 3,2 milhões por 20% da empresa. Contudo, a Eletropay se envolveu em uma polêmica devido à crise enfrentada pela exchange 3xBit, liderada pelo mesmo CEO, Saint Clair Izidoro. Após a gravação do programa, o acordo foi cancelado na fase de "due diligence", quando a empresa não conseguiu fornecer a documentação necessária. A Eletropay acabou não recebendo o investimento.

Conclusão

A exposição no Shark Tank Brasil certamente oferece uma oportunidade valiosa para os empreendedores, mas nem sempre é suficiente para garantir o sucesso. Problemas com a execução dos negócios, desafios financeiros e até eventos externos, como a pandemia, são fatores que podem impactar negativamente até mesmo as ideias mais promissoras. Essas cinco empresas são exemplos de que, apesar do investimento dos tubarões, nem todos os negócios conseguem sobreviver ao competitivo mercado brasileiro.

 




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